A LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010 e a importância do tradutor e do intérprete de Libras
A lei nº 12.319/10 veio regulamentar o
exercício do tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras.
Antes da lei, a atuação do intérprete ou tradutor era feita de forma informal,
geralmente, por um parente de uma pessoa surda.
A oficialização da LIBRAS como língua
oficial da comunidade surda, juntamente com a necessidade da comunidade surda
de possuir um profissional que auxiliasse no processo de comunicação com os
ouvintes, fez fazer necessário a regulamentação de profissionais capacitados
para desenvolver essa função de intérprete e tradutor de libras.
A lei traz também que a formação do
profissional de intérprete e tradutor de libras deve ser feita por instituições
superiores ou credenciadas pela secretaria de educação, além de poder ser feita
também por organizações da sociedade civil representantes da comunidade surda
desde que o certificado seja convalidado por instituições de ensino superior ou
credenciadas pela secretária de educação.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Mas e o que faz esse profissional?
O intérprete
de Libras é
o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é
qualificado para desempenhar a função. Ele deve ter domínio dos processos, dos
modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de
possuir formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da
educação).
A função de intérprete exige que sejam seguidos alguns
preceitos éticos:
Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
Confiabilidade (sigilo profissional);
Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
Confiabilidade (sigilo profissional);
Discrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
O
intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o aluno
surdo, o professor, colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de aula é
servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas
diferentes. Essa atividade exige estratégias mentais na arte de transferir o
conteúdo das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a
participação do aluno em todos os contextos da aula e fora dela, nos espaços
escolares.
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Fonte:
Portal Educação
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